segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Sismos...Bah...

Que força é esse que conspira, para que uns tenham a grande oportunidade de sentir um sismo e outros não? Pior, porque é que aqueles, que não têm sensibilidade, para sentir essas diferenças vibratórias, são obrigados a ouvir incessantemente aqueles que as ouvem? Porque?
Não existe nenhuma razão suficientemente valida, pelo que, eu gostaria de lançar, um novo referendo em que a pergunta devia ser:
“Concorda com a inviabilização da audição, dos pobres insensíveis, que não tem a capacidade para sentir os sismos, durante o decorrer do dia do fenómeno Geológico?”
Ou em opção
“Concorda com a inviabilização, das línguas dos “escolhidos” pelo Senhor, durante o dia em que ocorreu o fenómeno Geológico?”
Neste referendo que proponho, é expectável uma adesão muito superior ao último, visto que os tugas percebem bem, o que é de facto importante…

3 comentários:

Neptuna disse...

Bem, já começamos a caminhar para algum lado. Falemos dessas coisas importantes e determinantes para o bem estar social.

Eu propunha mais meu caro Olavo.

As perguntas estão bem concebidas do ponto de vista semântico, não acho que possam existir problemas de compreensão. O tema por si só iria levar muita gente a sair de casa e fazer uma cruzinha. Mas acho que em vez de ser uma escolha dicotómica poder-se-ia arranjar um sistema mais apelativo, pelo que proponho:

1 - Sim
2 - Não
3 - Talvez
4 - Não sei, e nem quero saber, mas aquilo que for decidido está bom. De qualquer das formas reservo-me ao direito de opinar sobre decisão vencedora e dizer a qualquer momento quando se falar do tema “eu já sabia”.

Acho que assim, haveria mais estímulo para ir votar. Não sei, é uma sugestão.

Olavo disse...

Parecem-me muitas opções para um cérebro colectivo em vias de desenvolvimento...lento desenvolvimento...muito lento...quase parado...mas quem sabe!!

Lita disse...

Eu acrescentaria ainda uma alínia 5 - Seja o que for, está mal e a culpa é, claramente, do governo.

Que o tuga tem o direito de dizer o que tá mal, né?